Muito jovem ainda, eu lutei para compreender o porquê de minhas atitudes, pois eu fazia coisas que não gostava de fazer e não entendia porque as fazia; elas não mostravam resultados favoráveis a não ser frustrações. Tentava não fazer mais, mas em vão. Eu vivia sob instruções, promessas e mecanismos mentais que me foram colocados ao longo dos anos, mas “eu não tinha esse discernimento”.  – Vítimas da própria mentalidade.

Orei para que Deus me abrisse a mente através de sabedoria, inteligência, discernimento, para que eu mudasse meu jeito de ser. Por ignorância, sem o conhecimento da Palavra, entendi que nós nos autodestruímos: O meu povo foi destruído por falta de conhecimento… (Oséias 4. 6). Conhecendo e vivendo na Palavra, assumimos o controle da vida e jamais entregamos nosso poder, pois ela nos ensina sobre domínio próprio, temperança, disciplina, como preparar a mente. Foi nos dado o conhecimento de “como funcionamos”, e o poder para vivermos como fomos feitos para viver, ou seja, recebemos poder e autoridade para vivermos assim.

Nesse dia distante e de muita reflexão sobre as coisas que eu não queria fazer e fazia, sentada à mesa da minha cozinha, num repente, eu “vi” com entendimento e muita clareza, o que nunca tinha visto antes: minha cozinha era toda amarela! Eu via e sabia que tudo era amarelo, mas a minha “realidade” interior não sabia o motivo de ser tudo daquela cor, por isso perguntei-me sobre o porquê de ser tudo amarelo se nunca gostei da cor amarela!?… Subitamente, saí do piloto automático, da mente em ponto morto e recebi a resposta: porque minha mãe ama amarelo e a cozinha dela sempre foi amarela! 

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Setembro – Vítimas da própria mentalidade, Vítimas da própria mentalidade, Vítimas da própria mentalidade, Vítimas da própria mentalidade, Vítimas da própria mentalidade, Vítimas da própria mentalidade, Vítimas da própria mentalidade, Vítimas da própria mentalidade, Vítimas da própria mentalidade, Vítimas da própria mentalidade, Vítimas da própria mentalidade, Vítimas da própria mentalidade — Link: Edição.

Edição de outubro de 2023

PALAVRA DE

Vida e Fé:

Vítimas da própria mentalidade

Vítimas da própria mentalidade

Muito jovem ainda, eu lutei para compreender o porquê de minhas atitudes, pois eu fazia coisas que não gostava de fazer e não entendia porque as fazia; elas não mostravam resultados favoráveis a não ser frustrações. Tentava não fazer mais, mas em vão. Eu vivia sob instruções, promessas e mecanismos mentais que me foram colocados ao longo dos anos, mas “eu não tinha esse discernimento”. Orei para que Deus me abrisse a mente através de sabedoria, inteligência, discernimento, para que eu mudasse meu jeito de ser. Por ignorância, sem o conhecimento da Palavra, entendi que nós nos autodestruímos: O meu povo foi destruído por falta de conhecimento… (Oséias 4. 6). Conhecendo e vivendo na Palavra, assumimos o controle da vida e jamais entregamos nosso poder, pois ela nos ensina sobre domínio próprio, temperança, disciplina, como preparar a mente. Foi nos dado o conhecimento de “como funcionamos”, e o poder para vivermos como fomos feitos para viver, ou seja, recebemos poder e autoridade para vivermos assim.

Nesse dia distante e de muita reflexão sobre as coisas que eu não queria fazer e fazia, sentada à mesa da minha cozinha, num repente, eu “vi” com entendimento e muita clareza, o que nunca tinha visto antes: minha cozinha era toda amarela! Eu via e sabia que tudo era amarelo, mas a minha “realidade” interior não sabia o motivo de ser tudo daquela cor, por isso perguntei-me sobre o porquê de ser tudo amarelo se nunca gostei da cor amarela!?… Subitamente, saí do piloto automático, da mente em ponto morto e recebi a resposta: porque minha mãe ama amarelo e a cozinha dela sempre foi amarela! 

Quando me casei, as pessoas perguntavam a cor que eu queria do ambiente da cozinha ou outro presente, de pronto, eu respondia: amarela! Sentada à mesa amarela nesse dia, descobri que eu não pensava ao responder; quem respondia por mim era meu inconsciente programado para gostar do amarelo, porque “realmente”, eu não gosto de amarelo! Quem gosta é minha mãe! “Encontrei-me” nesse momento e despertou-me a consciência do porquê eu não gostava do que fazia, mas fazia assim mesmo: A identidade não era minha; eu repetia padrões; eu não me conhecia! Trabalhei um processo doloroso de autoconhecimento com toda atenção voltada às minhas ações, decisões e novas descobertas com a ajuda imprescindível do Espírito Santo! Foi a Palavra que me mostrou que eu vivia uma mentira, uma programação mental. Foi libertador, mas ainda farei muitas outras descobertas para meu crescimento geral! 

Tem muita gente vivendo um loop, do mesmo pensamento improdutivo, isto é, de novo e de novo… Perde-se toneladas de energia dando voltas no mesmo moinho mental gerando estresse, ansiedade, fadiga e desmotivação. Parar de repetir padrões e de pensar errado é questão de vida ou morte; morte de um destino extraordinário e incrível determinado por Deus.

Explanei sobre o que era minha identidade, para clarear vítimas da própria mentalidade que são inclusive formadores de futuras vítimas inocentes como as crianças, porque nós fomos criados por Deus para dominar, governar, criar, frutificar em tudo! Um computador oferece o que recebe: programas que são colocados nele. Figurativamente, nosso cérebro é também um computador onde fomos e somos programados para viver de um jeito extremamente “oposto” ao projeto com que Deus criou cada um com identidade própria. 

As crianças são o futuro! Não temos o direito de tirar o poder dado por Deus a elas, infiltrando-lhes na mente palavras e conceitos negativos, mas sim, programas que as levarão à vida feliz e realizada, embasados na Palavra de Deus, programa que jamais falhará e jamais deve ser substituído por outro. 

O cérebro de um feto se acende como uma tela ligada de computador no último trimestre da gestação, mas nada ele pode fazer até que os programas cheguem. A delicadeza de um cérebro infantil no qual se deposita tudo, vibra e responde ao que está sendo programado nele. 

Criança observa tudo em silêncio. É “câmera com perninhas”, cimento fresco, argila para ser moldada, sente e imita o que vê, ouve, tudo que lhe vai sendo apresentado. Assim, vai sendo programada pelos pais, tutores, avós, professores, que têm o grande desafio de entender o mecanismo mental a que foram submetidos e autotrabalhar a libertação das próprias programações escravizantes a fim de que formem os pequeninos sem repeti-las neles. Não se amoldem aos padrões deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12.2).

Até os sete anos de idade, o  cérebro de uma criança funciona com uma vibração baixa. É dessa forma que elas conseguem arquivar tudo no inconsciente que vai se manifestar enquanto ela viver. Mesmo que futuramente ela não vá se lembrar, as mensagens jamais se apagarão e permanecerão. Experiências pesadas, chocantes, traumáticas para elas, vão acompanhá-las enquanto viverem. Todo cuidado “no quê” passamos e “como” passamos para uma criança é pouco, porque fomos feitos perfeitos e temos exclusividade individual dada por Deus que nos gerou de forma especial e gloriosaEu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. …Meus ossos não estavam escondidos de ti quando em secreto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir. Medite no Salmo 139 inteiro.

Perfeitos! Deus nos faz perfeitos, mas fortes influências de gerações nos deformam aos poucos com programas que travam e bloqueiam nossa mente, deixando-nos sem identidade própria e as experiências arquivadas no inconsciente na infância afloram em atitudes indesejáveis sem que o adulto saiba o porquê delas. 

Urge trazermos para o tempo presente o que Deus diz sobre nós e decidir crer na gloriosa verdade do propósito de Deus para cada um. No inconsciente mora a causa das traves internas na vida de muita gente que não sabe romper com a programação registrada nele e que tenha vivido, por exemplo, num lar com pais sempre em conflito e carrega, como herança, um cérebro programado para conflitos conjugais e familiares. Assim é no financeiro, em relação à escassez e privações, com autoafirmações de pobreza, de reclamações de falta de dinheiro, ressentidos com outros que prosperaram criando programas negativos a serem repetidos sem que se perceba, inclusive, deturpando os ensinamentos bíblicos em relação ao dinheiro, infiltrando na mente infantil que o dinheiro é maldito, que traz infelicidade, que os ricos vão para o inferno, que é pecado ter dinheiro… Na saúde, ambiente doentio, que fala somente em remédios, dor, sofrimento, e atenção é dada somente quando se fica doente. Ficar doente, então, é solução para ter carinho.  Eu digo isso para que ninguém os engane com argumentos que só parecem convincentes (Colossenses 2.4).

A mente do Senhor é para ser usada; tendo-a, descobrimo-nos com potenciais elevados que nos identificam através de personalidade diferenciada. Quem conheceu a mente do Senhor para que possa instruí-lo? Nós, porém temos a mente de Cristo (I Coríntios 2.16).

Deixemos ir!  Soltemos de vez o passado para que não interfira no futuro. Ninguém deve sentir-se culpado ou responsável, por exemplo, por abusos sofridos na infância ou em qualquer idade, mas deve sentir-se responsável para sair desse conflito interior e deixar irdesprogramar o cérebro para que ele transborde com novas e saudáveis programações. Ame-se! Ame ao seu próximo como a ti mesmo. 

Nós temos o poder que é exercitado individualmente. São muitos os que abraçam tudo que lhes é dito sem sequer tentarem uma opinião própria. Tudo é lei: a fala do médico, o diagnóstico, a decisão da justiça…  a passividade é geral; uma tragédia! Desiste do poder que Deus deu, aquele que acredita ser vítima. Ninguém é vítima conhecendo os Ensinamentos de Cristo! Se você acreditar que é vítima, desistirá do poder de mudar a sua vida. É preciso deixar ir, soltar de vez o passado para não interferir em seu futuro. Viva o hoje em gratidão! Você não é culpado pelo que fizeram com você, mas é responsável por sair, definitivamente, desse passado. Não entregue seu poder, cedendo para sentimentos que podem manter a sua vida aprisionada e infeliz!

Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas (II Coríntios 5.17).

Vítima é um ser programado e habituado a viver de forma muito diferente daquela que Deus, nosso Criador programou. Os hábitos que temos sem perceber – como foi comigo ao escolher a cor amarela para meus presentes de casamento – são padrões incrustrados no nosso subconsciente que ligam o piloto automático e agimos sem saber porque fazemos nem nos damos conta que são imitações que nos limitam.

Insistir em manter padrões que não deram certo é sabotar a própria vida e é somente através da Palavra de Deus que enxergamos outra condição na qual temos paz, alegria, segurança, abundância, força e poder! 

É comum perceberem em nós atitudes copiadas de in-fluenciadores que nortearam nossas vidas e negamos, até nos ofendemos, porque não enxergamos assim. Insistir na cegueira é entregar o poder a outro, é não amar-se e nunca mudar. Muitos estão culpando as pessoas do presente, mas estão com raiva é das pessoas do passado. Tiago 1.7 e 8, mostra a mente instável: consciente, faz o que é certo; no piloto automático revela programação sabotadora. Libertação se faz conhecendo a Verdade e, “conhecer” está na “intimidade” profunda com Deus. Somente assim conseguimos saber que sabemos, tomamos e vivemos nosso poder! Portanto, estejam com a mente preparada, prontos para agir… (I Pedro 1. 13).   

Programados para gostar do ambiente familiar, resistimos ao desconhecido mesmo sendo melhor. Portanto, …quanto à velha maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade (Efésios 4. 24).

Ajamos com as crianças de uma forma que as norteará com um futuro seguro em Cristo Jesus. Cada ser humano é suficiente, não precisa de mecanismos alheios. Assim como o homem pensa, ele é (Provérbios 23. 7). 

Fortalezas mentais caem quando cremos na Verdade. …não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram remidos da sua maneira vazia de viver, transmitida por seus antepassados. Mas pelo precioso sangue de Cristo… (II Pedro 1.18 e 19).

Bispa Cléo Ribeiro Rossafa

Líder Espiritual do Ministério Mudança de Vida